Cuide de si.

Mantenha a saúde da sua mama debaixo de olho. 

O cancro da mama é o cancro mais comum a nível mundial, segundo dados recentes da Globocan. É por isso essencial que cuide de si e não se esqueça da saúde da sua mama. 

O auto-exame regular é um grande aliado no diagnóstico precoce do Cancro da Mama. 

Para detectar eventuais alterações que podem dar origem ou ser sintomas de cancro da mama, vigie frequentemente o estado da sua mama e efectue os exames regulares de rastreio. Quanto mais cedo se identificar um problema, melhores são as possibilidades de o resolver.

Sinais e Sintomas:

O cancro da mama pode causar alterações físicas visíveis, que devem ser observadas com atenção:

• Qualquer alteração na mama ou no mamilo, quer no aspeto quer na palpação.
• Qualquer nódulo ou espessamento na mama, perto da mama ou na zona da axila.
• Sensibilidade no mamilo.
• Alteração do tamanho ou forma da mama.
• Retração do mamilo (mamilo virado para dentro da mama).
• Pele da mama, aréola ou mamilo com aspecto escamoso, vermelho ou inchado; pode apresentar saliências ou reentrâncias, de modo a parecer “casca de laranja”.
• Secreção ou perda de líquido pelo mamilo.

Principais Factores de Risco:

A investigação tem demonstrado que há mulheres que apresentam um risco aumentado para cancro da mama, o que se pensa estar associado a determinados fatores de risco. Estas características aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença e estão maioritariamente relacionados com estilos de vida e hábitos reprodutivos.

• Idade: a possibilidade de ter cancro da mama aumenta com o envelhecimento; uma mulher com mais de 60 anos apresenta maior risco. O cancro da mama é menos comum antes da menopausa;
• Historial pessoal de Cancro de Mama: uma mulher que já tenha tido cancro da mama tem maior risco de ter novamente esta doença na outra mama, ou na mesma se tiver feito cirurgia com preservação da mama retirando apenas o tumor;
• Antecedentes Familiares: o risco de uma mulher ter cancro da mama está aumentado se houver história familiar de cancro da mama, especialmente em idades mais jovens (antes dos 40 anos);
• História menstrual longa: mulheres que tiveram a primeira menstruação em idade precoce (antes dos 12 anos de idade), tiveram uma menopausa tardia (após os 55 anos) e/ou que nunca tiveram filhos ou que tiveram em idade tardia, apresentam um risco aumentado.
• Não amamentação: a amamentação tem um papel protector, pelo que é aconselhada também para a redução do risco do cancro da mama.
• Densidade da mama: mulheres mais velhas que apresentam tecido mamário mais denso (não gordo) numa mamografia (raio-X da mama), têm risco aumentado para cancro da mama.
• Inactividade física: o sedentarismo parece conferir um risco aumentado para cancro da mama; estar fisicamente ativa pode ajudar a diminuir este risco, através da prevenção da obesidade.
• Bebidas Alcoólicas: alguns estudos sugerem haver relação entre a maior ingestão de bebidas alcoólicas e o risco aumentado de ter cancro da mama.